Redator Kivalita em 13 de setembro de 2021 em Artigos

Shelf-life de produtos cosméticos requer atenção

Estimar a “shelf-life” (ou “vida útil”) de um produto é muito importante para o sucesso do negócio. Como em qualquer setor, em especial o de cosmético, é fundamental considerar as projeções sobre os custos operacionais de fabricação, ambiente de armazenagem, distribuição e vendas dos produtos no planejamento da empresa.

Mais do que isso, também é preciso estar atento às validações de cada uma das etapas incluídas nesses processos, visando estender a shelf-life dos produtos cosméticos e garantir que, ao final, eles serão entregues ao mercado com a qualidade que o consumidor requer.

Fatores que podem impactar na vida útil

Muitos são os fatores que podem impactar a shelf life de um produto cosmético. O próprio ambiente de armazenagem pode alterar a sua composição, por exemplo. Dependendo do cosmético, a cor e a textura podem mudar ao serem expostos à luz solar ou mesmo apenas ao ar. Portanto, é preciso verificar as condições de armazenagem dos produtos cosméticos, de modo que estejam nas condições ideais para sua preservação, como estocá-los em ambientes mais frescos e longe da luz solar direta.

O prazo de validade também pode ser um desafio, pois está diretamente ligado à escolha do tipo de embalagem. Um tempo curto de validade pode requerer recipientes menores e necessidade de refrigeração do produto, enquanto a flexibilidade é maior para os produtos com prazo longo de validade.

O fabricante também precisa ser transparente ao compartilhar as informações sobre a shelf-life de um produto cosmético com os seus consumidores. O fato é que o cliente precisa saber todas as condições que deverá adotar para manter o produto preservado, buscando estender sua vida útil após adquiri-lo. Caso contrário, a insatisfação dos clientes pode acarretar grandes perdas à marca.

Outro fator a ser considerado é a ameaça de crescimento de fungos e bactérias, que podem ocorrer até mesmo no estágio de produção do produto. Por isso, os responsáveis pela área de produção devem certificar que todos os recursos, equipamentos, processos e pessoas sigam boas práticas para assegurar a entrega de produtos cosméticos com qualidade.

Teste de estabilidade como boa prática de qualidade

Globalmente, os testes de estabilidade de rotina estão na lista de boas práticas de fabricação de produtos cosméticos e podem fornecer dados valiosos aos seus fabricantes, tanto sobre a segurança quanto a vida útil de seus produtos. São informações muito úteis, em termos de insights para a gestão de produtos, em especial para expandir sua “shelf-life”.

De olho da identificação de falhas e na gestão da qualidade

É fundamental que os fabricantes mapeiem e identifiquem possíveis falhas nos processos inerentes à shelf-life de produtos cosméticos. Nós da Kivalita Consulting, somos especializados no desenvolvimento da gestão de qualidade de processos e validação de tecnologias para empresas da área de Life Science, o que inclui as de cosméticos.

Aqui, apoiamos nossos clientes com a metodologia “Gap Analysis“, sendo aplicada como uma ferramenta de qualidade para o mapeamento de processos na organização, além de ser uma boa estratégia para diagnosticar falhas e oportunidades de melhorias.

É justamente através desse método que a empresa passa a ter conhecimento e uma visão sistêmica, com uma perspectiva sobre o negócio que não se tinha até então. Mais do que isso, torna possível criar uma capacidade de avaliação crítica e não despartamentalizada para trabalhar melhorias a cada falha revelada. Traz ainda aos gestores, oportunidades de tomar decisões mais assertivas.

O contrário, ou seja, a má gestão da qualidade nas organizações, pode trazer prejuízos e a queda de indicadores de performance. Processos com qualidade ruim elevam os custos, geram desperdícios e retrabalhos. Exemplos de Gaps mais comuns nas organizações de Life Science, que podem impactar a shelf-life de produtos cosméticos são:

  • Falta de indicadores para tomada de decisão, por limitada visibilidade sobre os problemas nos processos, para reduzir custos e desperdícios;
  • Falta de uma visão sistêmica dos processos e segregação dos problemas dos setores em seus departamentos;
  • Falta de pronto atendimento aos potenciais clientes;
  • Falta de estrutura para atender à demanda específica e crescente;
  • Falta de adequação entre prospecção/ demandas de vendas versus produção;
  • Falta de mão de obra capacitada e de gerenciamento adequado para assegurar resultados efetivos;
  • Falta de tecnologia de gestão de dados, podendo aumentar riscos com erros humanos ou roubo de informações sigilosas;
  • Falta de automação de processos versus os riscos com a centralização de informações manipuladas manualmente, por equipes incompletas;
  • Entre outros Gaps, muitos deles relacionados a impactos regulatórios, ambientais, econômicos, de armazenagem e até de estratégia de negócios.
  • E muitos outros.

Você sabia que dependendo do tamanho da organização, esses apontamentos de “Gap Analysis” serão maiores e mais complexos, visto que o número de processos mapeados também será proporcionalmente maior. Para se ter uma ideia, nas pequenas organizações de Life Science, essa lista pode chegar até 300 gaps, em média, por planta fabril.

Que tal falar com os nossos especialistas e saber como podemos ajudar a sua empresa a identificar, e solucionar eventuais falhas nos processos que podem ameaçar diretamente a shelf-life de produtos cosméticos?

Entre em contato! Será um prazer falarmos a respeito!

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